Pai, Filho e Espírito Santo: Onde o Pai é uma questão dialética, de fé ou de lógica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59539/2175-2834-v27nespecial1-1125

Palavras-chave:

dialética hegeliana; o pai na psicanálise; cristianismo e psicanálise; Jacques Lacan e Hegel.

Resumo

Este artigo propõe uma refexão acerca da função do Pai na tríade cristã — Pai, Filho e Espírito Santo — à luz da dialética hegeliana e da psicanálise lacaniana. Percorre-se o trajeto do pai mítico ao simbólico, até sua relativização no real, interrogando a centralidade e a fragilidade dessa figura na contemporaneidade. A articulação entre Hegel e Lacan, mediada por Slavoj Žižek, revela como a negatividade e o vazio constituem o sujeito e o próprio conceito de Pai, cuja função simbólica se mostra indispensável, ainda que esvaziada de substância. A topologia lacaniana, ao lado da dialética hegeliana, nos oferece aqui os instrumentos conceituais para repensar a figura do Pai na cultura e na subjetividade contemporâneas.

Biografia do Autor

Maria Cristina de Tavora Sparano, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Doutora em Filosofia da Linguagem pela PUC-RS, é professora sênior do Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Filosofia (PROF-FILO) da Universidade Federal do Piauí e membro do núcleo de sustentação do GT Filosofia e Psicanálise da ANPOF.

Downloads

Publicado

2025-09-18

Como Citar

Sparano, M. C. de T. (2025). Pai, Filho e Espírito Santo: Onde o Pai é uma questão dialética, de fé ou de lógica. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 27(especial1), 266–271. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v27nespecial1-1125

Edição

Seção

Dossiê II Congresso Internacional Psicanálise e Filosofia: Psicanálise e os Labirintos da Alma