Transgressão, resistência, subjetividade e arte em Foucault

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DOI:

https://doi.org/10.59539/2175-2834-v23n2-513

Resumo

A temática da arte atravessa o pensamento de Michel Foucault em pelo menos dois momentos. Na década de 1960, em que Foucault é influenciado por autores como Blanchot, Bataille e Mallarmé e o problema da arte é posto como uma alternativa crítica aos saberes e a subjetividade é colocada em questão através das noções de transgressão, de limite e do ser da linguagem. Na década de 1980, em que o filósofo compreende a arte moderna como resistência, pois a partir de seu estilo de vida Outro, aquilo que Foucault chamou de vida artista, traz uma existência escandalosa e a marca da coragem da verdade, numa revivescência do cinismo antigo. Partindo dessa distinção, o presente artigo busca pensar como a arte, em cada um desses períodos, encontra-se colocada de maneira diversa no pensamento de Foucault, principalmente a partir da problemática da subjetividade.

Biografia do Autor

Luiz Guilherme Nunes Cicotte, UEL

Psicólogo formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Atualmente é mestrando no Programa de Pós Graduação em Filosofia pela mesma universidade

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Publicado

2021-12-03

Como Citar

Pavini, R., & Cicotte, L. G. N. (2021). Transgressão, resistência, subjetividade e arte em Foucault. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 23(2), 179–190. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v23n2-513

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