A noção de trauma em Freud e Winnicott

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59539/2175-2834-v6n2-838

Palavras-chave:

Freud; trauma; libido; metapsicologia; Winnicott; processo de amadurecimento; continuidade de ser.

Resumo

O objetivo desta apresentação é comentar as diferenças entre a noção de trauma em Freud e em Winnicott. Mostra-se que Freud concebeu a noção de trauma como uma excitação não descarregada, usando a histeria como modelo, e enfatizando que essa noção de trauma é construída com a ajuda de conceitos especulativos. Em seguida, comenta-se que para Winnicott o trauma não é pensado em função do ponto de vista econômico, nem basicamente como de natureza sexual, nem centrado no complexo de Édipo, mas diz respeito às falhas ambientais que interrompem a continuidade de ser. Procura-se, nesse sentido, explicitar que a noção de trauma em Winnicott é concebida em termos da quebra na confiabilidade do ambiente. Ao mostrar que, para Winnicott, a noção de trauma tem significados diferentes em função do momento do processo de amadurecimento no qual ele ocorre, também procura-se caracterizar o modo como Winnicott teoriza.

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Publicado

2024-10-02 — Atualizado em 2004-10-02

Como Citar

Fulgencio, L. (2004). A noção de trauma em Freud e Winnicott. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 6(2), 255–270. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v6n2-838

Edição

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