Entre “casos” e tipologias

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59539/2175-2834-v27nespecial1-1115

Palavras-chave:

casos; tipologias; Foucault; Nietzsche.

Resumo

Proponho acompanhar determinados ângulos da problemática das tipologias e o uso diferencial dos “casos” em Nietzsche e Foucault, como parte de uma reflexão mais ampla sobre o problema da criação tipológica pensada como uma transversal na “história da filosofia”. A partir de um diagnóstico do presente em que a construção de perfis aparece na sua dimensão de previsão e condução de condutas, recorro a estudos de “casos” de caracterização psicológica realizados pelos referidos filósofos, localizando-os em conexão com seu operar entre “tipologias”. Finalmente, como uma forma de distinguir entre mapeamentos diferenciais, esboço uma distinção entre tipologias socialmente aceitas e a invenção de novas formas tipológicas a serem atingidas denominando as últimas de tipologias/alvo.

Biografia do Autor

Yolanda Gloria Gamboa Muñoz, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP)

Professora dos programas de graduação e pós-graduação do Departamento de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, autora de Isócrates e Nietzsche: uma relação Perigosa? (Paulus, 2019), Nietzsche: a fábula ocidental e os cenários filosóficos (Paulus, 2014), Escolher a Montanha. Os curiosos percursos de Paul Veyne (Humanitas, 2005) e numerosos artigos, contos e experimentações sobre América Latina, sendas feministas, ética, pensamento contemporâneo, ficção, arte e comportamento político, principalmente a partir de Michel Foucault, Paul Veyne, Pierre Klossowski e Raul Ruiz.

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Publicado

2025-09-18

Como Citar

Muñoz, Y. G. G. (2025). Entre “casos” e tipologias. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 27(especial1), 107–119. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v27nespecial1-1115

Edição

Seção

Dossiê II Congresso Internacional Psicanálise e Filosofia: Psicanálise e os Labirintos da Alma