Dois modos de amor pela superfície: Lacan, Nietzsche e os usos da metáfora e da ironia
DOI:
https://doi.org/10.59539/2175-2834-v8nespecial1-688Palavras-chave:
metáfora; ironia; Nome-do-Pai; aparência; conceito.Resumo
Trata-se de confrontar o papel desempenhado pela metáfora e pela ironia na filosofia nietzscheana com os usos da metáfora e da ironia na clínica lacaniana. Veremos que a distinção entre estes dois autores diz respeito a modos divergentes de compreender o estatuto da aparência e a desarticulação das distinções entre aparência e essência. Neste sentido, o problema dos usos da metáfora e da ironia em Lacan pode nos mostrar como seu pensamento é dependente de uma certa ontologia inexistente na tradição nietzscheana. Este artigo é, pois, um preâmbulo para uma confrontação entre Lacan e o pós estruturalismo.Downloads
Publicado
2024-05-17 — Atualizado em 2006-05-17
Como Citar
Safatle, V. (2006). Dois modos de amor pela superfície: Lacan, Nietzsche e os usos da metáfora e da ironia. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 8(especial1), 357–379. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v8nespecial1-688
Edição
Seção
Artigos