Winnicott: agressividade e teoria do amadurecimento

Autores

  • Elsa Oliveira Dias Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP)

DOI:

https://doi.org/10.59539/2175-2834-v2n1-697

Palavras-chave:

agressividade; destrutividade; realidade; espontaneidade; motilidade; instintualidade.

Resumo

O artigo aborda alguns dos principais aspectos da concepção winnicottiana sobre a agressividade e a destrutividade humanas, à luz da teoria do amadurecimento. Salientando ser esse um dos temas em que melhor se pode constatar a mudança paradigmática operada por Winnicott com relação à psicanálise tradicional, o artigo examina a posição do autor segundo a qual, em vez de manifestação de forças intrapsíquicas ou de afetos, a agressividade e destrutividade humanas estão intrinsecamente relacionadas à questão da constituição do sentido da realidade externa. Atendo-se sobretudo aos estágios iniciais, em que se mostram as raízes da agressividade, o estudo explicita a natureza múltipla do fenômeno segundo a sua raiz no processo de amadurecimento, descrevendo o caráter das manifestações agressivas no estágio de dependência absoluta do bebê em relação à mãe e nos estágios em que a dependência se torna relativa. São abordadas algumas implicações para a clínica winnicottiana.

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Publicado

2024-05-17 — Atualizado em 2000-05-17

Como Citar

Dias, E. O. (2000). Winnicott: agressividade e teoria do amadurecimento. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 2(1), 9–48. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v2n1-697

Edição

Seção

Artigos