Instintos, generatividade e tensão na fenomenologia de Husserl

Autores

  • Roberto J. Walton Universidade Nacional de Buenos Aires

DOI:

https://doi.org/10.59539/2175-2834-v4n2-717

Palavras-chave:

impulsos; inconsciente; associação; intencionalidade; ser-no-mundo.

Resumo

O "Plano para o `Sistema de filosofia fenomenológica' de Edmund Husserl" (E. Fink) inclui uma fenomenologia da proto-intencionalidade que, ao mesmo tempo, compreende os proto-impulsos, o inconsciente e a associação como temas de uma fenomenologia progressiva. Enquanto a fenomenologia regressiva parte do dado com o fim de realizar uma análise desconstrutiva, este tipo alternativo de fenomenologia implica uma análise construtiva em relação com o que não é dado na intuição. O artigo procura desenvolver essas questões em quatro passos, seguindo um fio condutor proporcionado pela noção de tensão. Em primeiro lugar, considera-se a fusão associativa enquanto implica uma tensão no sujeito e dá lugar à constituição de objetos. Em segundo lugar, mostram-se as raízes da tensão numa intencionalidade instintiva. Em terceiro lugar, examina-se a relação entre instinto e protogeneratividade. Em quarto lugar, coloca-se em relevo a significação desses temas para as noções de patência e latência. Por último, intenta-se vincular os conceitos husserlianos de tensão e intencionalidade com as noções heideggerianas de carga e ser-no-mundo.

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Publicado

2024-05-17 — Atualizado em 2002-05-17

Como Citar

Walton, R. J. (2002). Instintos, generatividade e tensão na fenomenologia de Husserl. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 4(2), 253–292. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v4n2-717

Edição

Seção

Artigos