Distância originária e tempo em Heidegger
DOI:
https://doi.org/10.59539/2175-2834-v24n1-635Abstract
Discutem-se a origem e as determinações mais importantes do tempo. Heidegger não nega que o tempo permita a transição entre ser e não-ser, nem que evidencie o movimento, nem que seja um todo pré-partes, nem que seja um modo pré-conceitual de organização da experiência. Em primeiro lugar, porém, o tempo é uma distensão que exige um ponto extremo de referência. Ao tempo pertence originariamente uma distância ou distensão, que só faz sentido para o ser-aí. Na segunda parte do artigo, recuperam-se sentenças heideggerianas sobre o texto paulino e sobre a poesia de Hölderlin. Tanto fé quanto poesia, cada uma a seu modo, apontam uma distância na gênese da temporalidade, constituída a partir de um ponto de referência ou acontecimento extremo, seja a parusia messiânica, seja a fuga dos deuses antigos e a chegada dos próximos deuses.Downloads
Published
2022-12-31
How to Cite
Drucker, C. (2022). Distância originária e tempo em Heidegger. Human Nature - International Philosophy and Psychology Review, 24(1), 82–94. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v24n1-635
Issue
Section
Colóquio 25 anos Martin Heidegger