Esquecimentos tendenciosos em Nietzsche e Freud

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59539/2175-2834-v27nespecial1-1120

Palavras-chave:

Nietzsche; Freud; esquecimento; lembranças; saúde.

Resumo

A partir de uma exposição inicial da ideia de esquecimento em Nietzsche e Freud, ressaltando o caráter ambivalente que recobre essa ideia nos dois autores, apresenta-se o propósito deste estudo que é experimentar a hipótese segundo a qual, em ambos, ao lado do esquecimento entendido como uma espécie de amnésia, é possível considerar uma ideia de esquecimento ativo e expressão de um estado de saúde. O que se apresenta como uma digestão de impressões passadas, em Nietzsche, e como a introdução dessas impressões em processos associativos, em Freud. Assim, em ambos a despeito das diferenças conceituais e metodológicas que afastam o filósofo e o médico no tratamento do tema, seria possível identificar uma ideia de esquecimento que pode ser tomada ora como meio, ora como sinal de força e saúde.

Biografia do Autor

Antonio Edmilson Paschoal, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Professor do Departamento de Filosofia da UFPR e pesquisador do CNPq.

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Publicado

2025-09-18

Como Citar

Paschoal, A. E. (2025). Esquecimentos tendenciosos em Nietzsche e Freud. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 27(especial1), 210–223. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v27nespecial1-1120

Edição

Seção

Dossiê II Congresso Internacional Psicanálise e Filosofia: Psicanálise e os Labirintos da Alma