http://revistas.dwwe.com.br:80/index.php/We-Prints/issue/feed Winnicott ePrints. Revista Internacional de Psicanálise Winnicottiana 2016-12-23T12:07:21-02:00 Marcos Lisboa [email protected] Open Journal Systems <p> </p><p>Winnicott e-Prints</p><p><span>Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Psicanálise Winnicottiana</span><br /><br /><span class="cor_laranja">Copyright:</span><br /><span>DWW editorial</span><br /><br /><span class="cor_laranja">Fundador e primeiro Editor Científico (2002-2005):</span><br /><span>Zeljko Loparic</span><br /><br /><span class="cor_laranja">Editores:</span><br /><span>Ariadne Alvarenga Rezende Engelberg de Moraes</span></p><p>Conceição Aparecida Serralha</p><p>Marcos Lisboa</p><p><br /><br /><br /></p><p>ISSN 1679-432X</p><p><span>versão eletrônica - Publicação Semestral</span></p> http://revistas.dwwe.com.br:80/index.php/We-Prints/article/view/171 Adolescência e psicose 2016-12-23T12:07:21-02:00 Elsa Oliveira Dias [email protected] A partir da perspectiva de Winnicott, este estudo visa mostrar que é possível, mas não fácil, discriminar se há doença num dado adolescente ou se ele apenas manifesta as características próprias do período que vive. A natureza das angústias que assolam o adolescente, especialmente aquele que teve um bom início, nos ajuda a entender as angústias psicóticas: em vias de abandonar a conhecida circunscrição do mundo familiar e lançar-se num mundo mais amplo, o adolescente é remetido às angústias primitivas. Ele não apenas ainda não se apropriou de seu corpo púbere, acossado pelos instintos e dotado agora de uma nova e assustadora potência, como também pouco sabe de si-mesmo, de sua identidade e dessa nova situação entre a infância recém-abandonada e o mundo adulto que o espera com expectativas. Nesse interregno mais ou menos longo, ele sofre de irrealidade e marasmos (doldrums) e luta para se sentir real. Além disso, se vê impelido por uma moralidade ferrenha, não em termos do que é socialmente estabelecido como bom e mau – exatamente o que ele despreza e contra o que se rebela –, mas em termos do que é sentido como real e do que é sentido como falso, o que o aproxima da esquizoidia. 2016-12-23T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2020 Elsa Oliveira Dias http://revistas.dwwe.com.br:80/index.php/We-Prints/article/view/170 Winnicott com Lacan: em direção a um novo Middle Group? 2016-12-23T12:07:21-02:00 Deborah Luepnitz [email protected] <p>Durante a segunda metade do século XX, muitos psicanalistas se alinharam, seja com Donald Winnicott – e a escola britânica –, seja 18 com Jacques Lacan – e sua escola francesa. A evitação de uma tradição em relação à outra parecia quase fóbica. Nas duas últimas décadas, entretanto, tem crescido o interesse pela leitura conjunta desses dois grandes analistas. Tem-se afirmado que Winnicott introduziu a tradição cômica na psicanálise (como indicam sua ênfase no brincar e, mais genericamente, seu “meliorismo”). Lacan, contrastivamente, sustentou a visão trágica de Freud (revelada, entre outras, pela lição “Não há relação sexual” e pelo fato de situar o analista no lugar da morte). Os seguidores de Lacan têm sido criticados por oferecerem pouca provisão ambiental a seus pacientes, além de ignorarem a contratransferência, ao passo que os seguidores de Winnicott têm sido criticados por superstimarem a contra-transferência e ignorarem o papel da linguagem na vida psíquica. Assim, em alguns aspectos, as teorias de Winnicott e Lacan revelam-se complementares e mutuamente limitadoras. A proposta desse paper, contudo, não é sugerir uma combinação das duas, a fi m de produzir uma nova teoria “total”. Pretendo, antes, impulsionar o ensino e a prática aprendendo com ambos: Winnicott, o analista da devoção, e Lacan, o analista do desejo.</p> 2016-12-23T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2020 Deborah Anna Luepnitz http://revistas.dwwe.com.br:80/index.php/We-Prints/article/view/175 D. W. Winnicott evoluindo e continuando: uma consideração sobre a influência e as teorias de pensamento implícitas de Winnicott 2016-12-23T12:07:21-02:00 Margaret Boyle Spelman [email protected] Winnicott evoluindo e continuando. Um exame das teorias implícitas de Winnicott sobre pensamento e influência Após a morte de um pensador e escritor tão prolífico como D. W. Winnicott, que não participou de nenhuma escola psicanalítica e que recusou qualquer prosseguimento formal de seu próprio pensamento, é válido questionar se esse pensamento morreu com ele, ou se se encontra presente de forma discernível nas reflexões de outros autores (e de que maneira). Esse paper destaca as perguntas formuladas e o método utilizado em um estudo no qual me debrucei sobre a evolução do pensamento de Winnicott durante sua vida e após sua morte, por duas gerações de sua família analítica. Discute os “elementos facilitadores” identificados no pensamento de Winnicott e explora as implicações de tais traços. 2016-12-23T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2020 Margaret Boyle Spelman http://revistas.dwwe.com.br:80/index.php/We-Prints/article/view/173 O conceito de saúde nos estágios primitivos da teoria do processo de amadurecimento de Winnicott: a dependência absoluta 2016-12-23T12:07:21-02:00 Fernanda Cristina Dias [email protected] O presente artigo tem por objetivo discorrer sobre o conceito de saúde na teoria do amadurecimento de Winnicott, com foco nos estágios primitivos do amadurecimento. Dessa forma, foram tomados como base os eventos intrauterinos; a experiência do nascimento, que denota o que Winnicott chamou de “o primeiro despertar”; e os eventos que compreendem o estágio da primeira mamada teórica, posterior ao nascimento. Juntos, esses eventos formam o que se denominou de estágio da dependência absoluta. Pretende-se, com este artigo, identificar as conquistas relativas a esse estágio no que se refere à saúde, bem como às condições necessárias para que elas ocorram e propiciem a continuidade do ser em direção aos estágios posteriores de dependência relativa, rumo à independência e à independência relativa. 2016-12-23T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2020 Fernanda Cristina Dias http://revistas.dwwe.com.br:80/index.php/We-Prints/article/view/169 Culpa, ódio e hospital: um estudo de caso segundo a visão winnicottiana 2016-12-23T12:07:21-02:00 André Augusto Rossi [email protected] Silvia Mayumi Gradvohl [email protected] O presente artigo apresenta um estudo de caso realizado por meio de um estágio supervisionado em psicologia hospitalar. Trata-se do favorecimento da elaboração de uma situação de culpa e ódio entre uma paciente e sua acompanhante, atendidas por um estagiário no contexto hospitalar, à luz da psicanálise winnicottiana. São mostrados as possibilidades e os limites da intervenção psicológica e ressaltadas as formas pelas quais a intervenção pode ser realizada, de modo a favorecer o amadurecimento pessoal sem ser invasiva e respeitando a singularidade dos sujeitos atendidos. 2016-12-23T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2020 André Augusto Rossi, Silvia Mayumi Gradvohl http://revistas.dwwe.com.br:80/index.php/We-Prints/article/view/174 O futuro da psicanálise: uma busca por evidências? 2016-12-23T12:07:21-02:00 Marcos Fontoni [email protected] Vários países já adotam o modelo da Medicina Baseada em Evidências para definir a forma como seus gastos na área da saúde serão direcionados. Caso um procedimento ou tratamento não tenha sua eficácia comprovada através de métodos experimentais que tenham acompanhado um número suficiente de pacientes, seu uso não é recomendado ou aprovado. Nesse cenário, a psicanálise enfrenta a dificuldade de apresentar seus resultados em grande escala na forma como esse modelo de ciência exige. Neste artigo, tomo como guia as ideias de Winnicott para apresentar as críticas de diversos outros autores sobre esse tema, de forma a discutir sua aplicabilidade. A conclusão é ampla, haja vista que o próprio Winnicott não tem uma posição clara sobre o assunto. Porém, sendo a busca por evidências uma questão que diz respeito à saúde pública, e não somente ao futuro da psicanálise como ciência, devemos nos esforçar no sentido de aperfeiçoar as pesquisas em psicanálise para além da análise individual de pacientes. 2016-12-23T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2020 Marcos Fontoni