O pai suficientemente simbólico? / The enough symbolic father?
DOI:
https://doi.org/10.59539/1679-432X-v9n1-54Abstract
Na França, é grande a crítica feita a Winnicott ainda nos dias atuais sobre o fato de não ter estabelecido um lugar suficiente para o pai dentro de seu corpo teórico. Este artigo tenta mostrar que não é bem assim. Pois, se a criança está ligada diretamente à mãe “de tal forma que ela está dentro de sua realidade psíquica”, isto quer dizer, com seu homem “à frente”, a criança também está ligada ao pai por quem ele é – o que o distingue dos outros homens. O que caracteriza Winnicott é a sua insistência de que o pai é percebido desde o início como uma pessoa total, aquele que vai guiar a criança no momento em que ela passar a se perceber como uma unidade, e poder usar o pai como um decalque para a sua própria integração. Enfim, é o papel do pai ao lado da mãe que possibilitará ao filho vivenciar sua destrutividade e, mais tarde, introduzirá a criança à ordem do simbólico.Palavras-chaves: função paterna; cobertura protetora; holding; handling; continente; triangulação; ambiente indestrutível; destrutividade; tendência à integração; pessoa total; pai real.References
Referências
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