O caso B e o conceito winnicottiano de objeto subjetivo

Autores

  • Ricardo Muratori Centro Winnicott de São Paulo (CWSP); Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

DOI:

https://doi.org/10.59539/1679-432X-v10n1-116

Palavras-chave:

clínica winnicottiana; estágios iniciais; relação de objeto; identificação primária; subjetividade em Winnicott.

Resumo

Ao estudar as etapas iniciais do desenvolvimento emocional do ser humano, Donald W. Winnicott deparou-se com diversos fenômenos próprios desse período, até então desconhecidos, ou não estudados, mas que ele constatou serem fundamentais no processo de amadurecimento pessoal. Ao longo dos anos, muitos conceitos foram sendo elaborados por Winnicott a fim de explicitar o material que foi sendo trazido à luz através das suas pesquisas. O conceito de objeto subjetivo é central no pensamento do autor exatamente porque, do ponto de vista teórico, ajuda a explicitar um aspecto fundamental do desenvolvimento emocional que é a experiência da realidade subjetiva, própria do estágio da primeira mamada teórica. Ao mesmo tempo esse conceito é essencial na compreensão de certos fenômenos que ocorrem na situação clínica. O que se pretende neste trabalho é fazer uma apresentação do conceito de objeto subjetivo, destacando alguns aspectos essenciais desse conceito e buscar no relato do caso B algumas situações ilustrativas desse conceito.

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Publicado

2016-01-06 — Atualizado em 2016-01-06

Edição

Seção

Artigos