Podemos, mas devemos? Ou do dever do poder segundo Hans Jonas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59539/2175-2834-v27n1-1096

Palavras-chave:

técnica; poder; dever; natureza; política.

Resumo

Hans Jonas nos oferece uma análise filosófica que lança luz sobre o modo desenfreado do desenvolvimento tecnológico moderno. Para ele, a técnica moderna é uma forma de agir ambígua, coletiva, cumulativa e temporalmente ampla, por isso, não pode mais gozar da neutralidade moral da qual se inseria a antiga interação da técnica com a matéria. Mas o iluminismo científico caminha justamente nessa direção equívoca da neutralização da natureza (e do homem) sob o aspecto do valor, tornando-a um objeto sempre disponível ao interesse presente. Por isso, diante do dilema imposto entre o “poder e o dever” implicados no desenvolvimento de novas tecnologias, propomos uma leitura do princípio responsabilidade, recolocando o poder como um conceito chave para caracterizar a responsabilidade no pensamento de Hans Jonas enquanto princípio ético aplicável na esfera política.

Biografia do Autor

Angela Maria Michelis, Universidade de Turim

Professora do Departamento de Filosofia e Ciências da Educação da Universidade de Turim.

Lenise Moura Fé de Almeida, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutoranda em Filosofia contemporânea no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGFIL/UFMG) e bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).

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Publicado

2025-08-18

Como Citar

Michelis, A. M., & Almeida, L. M. F. de. (2025). Podemos, mas devemos? Ou do dever do poder segundo Hans Jonas. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 27(1), 14–22. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v27n1-1096

Edição

Seção

Dossiê V Colóquio Luso-Brasileiro de Ética e Filosofia Política – Caminhos da Justiça: Diálogos Contemporâneos