A fenomenologia de Heidegger na crítica de Dreyfus à IA simbólica

Autores

  • Paulo Mendes Taddei Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) https://orcid.org/0000-0001-5895-7604
  • Arthur Barbosa da Costa Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Robson Roberto de Oliveira Furtado Junior Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.17648/2175-2834-v22n1-435

Palavras-chave:

Dreyfus; Heidegger; fenomenologia; GOFAI; holismo; relevância.

Resumo

Embora influente na recepção de Heidegger nos Estados Unidos da América, o trabalho de Dreyfus foi repetidas vezes criticado por desenvolver uma leitura distorcida e seletiva da fenomenologia de Heidegger. Nesse artigo, mostramos que, independentemente de seus desenvolvimentos posteriores em ciência cognitiva, sua crítica inicial a IA simbólica se apoia em duas teses que podem ser localizadas em Ser e Tempo, a saber, de que nosso senso de situação é (i) pragmático-holístico, e (ii) intrinsecamente relevante (i.e. definido por nossas interesses). Após uma introdução geral, reconstruímos, numa primeira seção em linhas gerais o projeto da IA simbólica e o tom geral da crítica de Dreyfus; numa segunda seção, reconstruímos a crítica de Dreyfus a SAM, de R. Schank; na terceira seção, indicamos como as duas teses podem ser localizadas em Ser e Tempo; concluímos apontando questões pendentes.

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Publicado

2020-07-05 — Atualizado em 2025-06-17