As eudemonologias pessimistas de Schopenhauer e Freud e sua atualidade em tempos de pandemia

Autores

  • Guilherme Germer

DOI:

https://doi.org/10.59539/2175-2834-v25n1-629

Resumo

Resumo: Propomos, nesse artigo, testar a atualidade das eudemonologias pessimistas de Schopenhauer e Freud, desenvolvidas, respectivamente, em Aforismos para a sabedoria de vida (1851) e em O mal-estar na civilização (1930), perguntando se elas contribuem à tarefa apontada por Eduardo Brandão como a principal à filosofia, nos tempos atuais de crise pandêmica, a saber, “alertar sobre as armadilhas que ameaçam a humanidade”. Para tanto, contextualizaremos a crise atual, com base na análise de sua abordagem por Brandão, Jorge Viesenteiner e Alexandro Paixão; e depois de investigar ambas as eudomonologias, defenderemos que elas nos ajudam a nos libertar da ilusão de que o futuro será necessariamente melhor do que o presente, de modo que fazemos bem em nos concentrar na resistência à ameaça de ampliação do sofrimento, o que pode ser feito por meio do autoconhecimento, enriquecimento do ser, pensamento consciente e integração civilizatória. Palavras-chave: felicidade, sofrimento, sobrevivência, coronavírus, otimismo.

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Publicado

2023-12-24

Como Citar

Germer, G. (2023). As eudemonologias pessimistas de Schopenhauer e Freud e sua atualidade em tempos de pandemia. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 25(1), 58–82. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v25n1-629

Edição

Seção

Dossiê Estudos de História e Filosofia da Psicologia e da Psicanálise