Martin Heidegger e o neoplatonismo agostiniano
DOI:
https://doi.org/10.59539/2175-2834-v27n1-833Palavras-chave:
fenomenologia; neoplatonismo; cosmovisão; cristianismo; existencialismo.Resumo
O artigo examina a duradoura influência que Agostinho de Hipona exerceu na obra de Martin Heidegger. No volume 60 da Gesamtausgabe heideggeriana (intitulado Fenomenologia da Vida Religiosa), o filósofo alemão trata do conceito agostiniano de Curare em articulação com os fenômenos da memoria e da tentatio, presentes na obra Confissões. Para Heidegger, os escritos de Agostinho servem como material hermenêutico para demonstrar como o surgimento de uma cosmovisão cristã, fundamentada no Curare, fornece uma imagem que permitirá a Heidegger operar a formulação do ‘cuidado’ (Sorge) enquanto existencial da presença (Dasein). Portanto, o intuito do artigo é demonstrar como o conceito de Curare serve como protótipo para o que, mais tarde, Heidegger denomina de Sorge em Sein und Zeit.Downloads
Publicado
2025-08-19
Como Citar
Benevides, R. (2025). Martin Heidegger e o neoplatonismo agostiniano. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 27(1), 135–155. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v27n1-833
Edição
Seção
Artigos