A psicanálise, as ontologias da ciência e o pensamento da existência

Autores

  • Leticia O. Minhot

Resumo

Duas perguntas articulam os pensamentos contidos no presente trabalho: qual é o significado da nossa vida? E que sentido produz a psicanálise? A justaposição de estas duas perguntas não deve dar a idéia de que a resposta a um serve de base para o outro. A vizinhança aqui tem como objetivo mostrar como a psicanálise faz sentidos. A primeira pergunta foi considerada por alguns uma pergunta sem resposta. No entanto, acreditamos que a possibilidade de uma resposta depende do contexto filosófico no qual o interrogante é feito e do que é e o que se entende por sentido. Que tipo de ontologia é o que torna possível esta pergunta? Este trabalho pretende contribuir para a elaboração desta ontologia, que será apresentada principalmente como uma ontologia social, não entendida como ontologia regional, mas entendida como filosofia primeira. Para fazer isso, tomamos como uma base social ontologias de Heidegger e se afastando dele, desenvolveram Jean-Luc Nancy (2006) e McGuire y Tuchanska (2000). Realizamos um estudo comparativo entre estas ontologias e ontologias científicas para mostrar a necessidade de uma ontologia filosófica que nos permite abordar a questão do significado. Desta ontologia nós iremos lidar com a possibilidade de responder a estas perguntas nos discursos das teorias de Freud e Winnicott. Palavras-chave: Ontologia científica, filosófica Ontologia, psicanálise, ontologia individuais, ontología sociais.

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Publicado

2024-10-02

Como Citar

O. Minhot, L. (2024). A psicanálise, as ontologias da ciência e o pensamento da existência. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 13(2), 100–115. Recuperado de https://revistas.dwwe.com.br:443/index.php/NH/article/view/1033

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Seção

Artigos