Revolução copernicana: a psicanálise diante da modernidade

Autores

  • Pedro Luiz Ribeiro de Santi Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP)

DOI:

https://doi.org/10.59539/2175-2834-v8nespecial2-1054

Palavras-chave:

psicanálise; subjetividade; modernidade.

Resumo

Este texto procura apresentar algumas relações entre apsicanálise freudiana e a subjetividade moderna. Propõe-se, ainda, uma diferenciação entre modernidade e contemporaneidade, e as conseqüências disso para a nossa clínica atual. Da postulação freudiana sobre a ferida narcísica infligida pela psicanálise ao homem, sob a expressão "revolução copernicana", procura-se explorar a ambigüidade de Freud diante da Modernidade. De um lado, seu pensamento crítico toma como alvo o fundamento mesmo da Modernidade: o sujeito. Mas, de outro, todo o sistema freudiano refere-se a uma experiência de interioridade caracteristicamente moderna, própria do funcionamento neurótico da mente, que parece estar desaparecendo no mundo contemporâneo.

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Publicado

2006-12-12 — Atualizado em 2006-05-17

Como Citar

Santi, P. L. R. de. (2006). Revolução copernicana: a psicanálise diante da modernidade. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 8(especial2), 201–212. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v8nespecial2-1054