O poder como subjetividade: a tecnologia e as novas exigências da responsabilidade
DOI:
https://doi.org/10.59539/2175-2834-v27n1-1095Palavras-chave:
tecnologia; transumanismo; subjetividade; poder; responsabilidade.Resumo
O presente artigo pretende demonstrar como, para Hans Jonas, o poder se constituiu, na modernidade, como um elemento central da subjetividade humana, fato que se efetiva na caracterização da nossa como uma civilização tecnológica, principalmente no que diz respeito à pretensa reforma do ser humano, tal como ela se tornou o elemento central do projeto melhorista e transhumanista. A partir daí, demonstraremos como Jonas substitui o poder pela responsabilidade, para efetivá-la como elemento subjetivo central, quando associada à ideia de autenticidade da vida humana. Abordar as exigências éticas ligadas à responsabilidade presentes no avanço dos poderes tecnológicos, portanto, significa também levar em conta os seus impactos sobre os processos de subjetivação que, em última instância, estão ligados à própria ideia de uma “natureza” - ou “condição” - humana.Downloads
Publicado
2025-08-18
Como Citar
Oliveira, J. R. de, Souza, G. de, & Bugalski, L. M. (2025). O poder como subjetividade: a tecnologia e as novas exigências da responsabilidade. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 27(1), 1–13. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v27n1-1095
Edição
Seção
Dossiê V Colóquio Luso-Brasileiro de Ética e Filosofia Política – Caminhos da Justiça: Diálogos Contemporâneos