A época das imagens de homem: Foucault leitor da Antropologia de Kant
DOI:
https://doi.org/10.59539/2175-2834-v17n1-124Palavras-chave:
Foucault; Kant; Heidegger; morte do sujeito; antropologia.Resumo
Michel Foucault defende a tese de que o homem é uma invenção recente e com morte anunciada. Neste artigo, apresentaremos a leitura que Foucault fez da Antropologia do ponto de vista pragmático, de Kant, sua Tese complementar, como fundamento para a tese de nascimento e morte do sujeito. A filosofia de Foucault será apresentada como um capítulo do kantismo, uma crítica da razão antropológica que tem raízes na leitura que Heidegger faz de Kant. Mais do que identificar influências nas produções dessas filosofias, interessa-nos fundamentar a complexa problemática antropológica que atravessa a filosofia contemporânea e também a psicanálise.Referências
Referências
Foucault, M. (2000). Ditos e escritos II. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Foucault, M. (2002). Ditos e escritos I. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Foucault, M. (2004). A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Foucault, M. (2006a). Ditos e escritos III. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Foucault, M. (2006b). Ditos e escritos IV. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Foucault, M. (2007). As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes.
Foucault, M. (2010). Ditos e escritos V. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Foucault, M. (2011). Gênese e estrutura da Antropologia de Kant. São Paulo: Loyola.
Kant, I. (1994). Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste Gulbenkian.
Kant, I. (2009). Antropologia do ponto de vista pragmático. São Paulo: Iluminuras.
Heidegger, M. (2006) L´epoque des “conceptions du monde”in : Chemins qui ne mènent nulle parte. Traduit de l´allemand par Wolfgang Broknmeier. Paris : Gallimar, Nouvelle éditon,.
Heidegger, M. (1986). Kant y el problema de la metafísica. (G. I. Roth, Trad.). Cidade do México: Fondo de Cultura Económica.
Nunes, B. (2008). Arqueologia da arqueologia. In B. Nunes, O dorso do tigre, São Paulo: Editora 34.
Senellart, M. (1995). A crítica da razão governamental em Michel Foucault. Tempo Social, 7(1-2), 1-13.