Dividida em dois? A experiência materna nos casos gemelares

Autores

  • Fernanda Schmitt Ribeiro Mestre em psicologia do desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutoranda em psicologia clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
  • Natália de Toni Guimarães dos Santos Doutoranda em psicologia clínica na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ)
  • Silvia Maria Abu-Jamra Zornig Professora doutora na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), departamento de psicologia

Resumo

Este trabalho tem por objetivo trazer uma reflexão acerca da experiência damaternidade exercida com mais de um bebê ao mesmo tempo, ou seja, nos casos gemelares.Fundamentados na teoria winnicottiana, buscaremos compreender como o estado depreocupação materna primária é vivenciado pelas mães de gêmeos, tendo em vista aspeculiaridades do processo de subjetivação desses bebês. Se o fato de ser possível para a mãeresponder às necessidades iniciais das crianças através da construção de um olharsingularizado para cada filho, evitando-se, assim, o risco de tomá-los em seu psiquismo deforma indiferenciada, configura-se um espaço propício à subjetivação. Trata-se de um espaçointersubjetivo que se configura a partir de um estado de abertura à afetação pelo outro, o que oconceito de experiência de Walter Benjamin aborda com maestria.

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Publicado

2016-06-07

Como Citar

Ribeiro, F. S., dos Santos, N. de T. G., & Zornig, S. M. A.-J. (2016). Dividida em dois? A experiência materna nos casos gemelares. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 18(1). Recuperado de https://revistas.dwwe.com.br:443/index.php/NH/article/view/222

Edição

Seção

Artigos