Humanidade edipiana: desamparo, castração e a neurose sociedade-natureza

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59539/2175-2834-v24n1-475

Palavras-chave:

eros; angústia; Édipo; psicanálise; sociedade.

Resumo

O ensaio visa apresentar a interpretação da relação Sociedade-Natureza como reelaboração do complexo edipiano e de neuroses na psique. Com apoio de leituras da Psicanálise e da Filosofia, discuto o sentimento de continuação ou descontinuação humana com a Natureza, problematizando os impactos da interdição dos desejos instintuais entre as pulsões eróticas e destrutivas do Ser Humano. Apresento duas possíveis interpretações sobre a neurose desencadeada no superego coletivo com as relações transferenciais das figuras materna e paterna: a Natureza-Mãe e a Natureza-Pai. Analiso alguns exemplos derivados dos traumas de castração na sociedade contemporânea: o medo da Natureza e o medo da morte. Por fim, sinalizo a necessária continuidade de pesquisas sobre as derivações edipianas da relação Sociedade-Natureza, com vistas a relacionar Geografia e Psicanálise para entender as neuroses humanas no mundo e no tempo em que vivemos.

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Publicado

2022-04-01 — Atualizado em 2025-04-19

Como Citar

de Souza, R. J. (2025). Humanidade edipiana: desamparo, castração e a neurose sociedade-natureza: . Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 24(1), 68–87. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v24n1-475

Edição

Seção

Freud: ensaios sobre psicanálise