A psicanálise pragmática e o paradoxo da interpretação
DOI:
https://doi.org/10.59539/2175-2834-v8n1-892Palavras-chave:
psicanálise pragmática; Marcia Cavell; Jurandir Freire Costa; Donald Davidson; Richard Rorty; Ludwig WittgensteinResumo
A psicanálise pragmática defende uma reformulação lingüística da metapsicologia freudiana nos termos das filosofias da linguagem de Donald Davidson e de Richard Rorty. Esta recomposição filosófica das descrições de objetos e eventos mentais na psicanálise consegue, em grande parte, dessubstancializar a teoria de Freud, mas ainda permanece refém de suas próprias manobras estratégicas ao depender de concepções cujas tônicas recaem sobre aspectos mais racionais que pragmáticos das descrições: o causalismo na psicologia e a sobrevalorização da importância da interpretação nas ações intencionais. Como conseqüência, a psicanálise pragmática trava a sua própria tarefa de reformulação e dessubstancialização da teoria psicanalítica do ponto de vista pragmático que se propõe, e a metafísica parece ser reintroduzida pela porta dos fundos.Downloads
Publicado
2024-10-02 — Atualizado em 2006-05-17
Como Citar
Almeida, J. J. R. L. de. (2006). A psicanálise pragmática e o paradoxo da interpretação. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 8(1), 87–132. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v8n1-892
Edição
Seção
Artigos