A Cabeça de Medusa e a interpelação do real pelo pensamento

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.59539/2175-2834-v27nespecial2-1142

Palabras clave:

Psicanálise; Cabeça de Medusa; pensamento; alteridade; feminino; horror à diferença.

Resumen

O ensaio revisita o texto  A cabeça da Medusa , no qual há contribuições pontuais ao estudo dos efeitos do complexo de castração na estruturação do pensamento e sua dificuldade de assimilação do real. Segue as indicações de Freud, ao final do texto, destacando o relevo dos estudos sobre as origens daquele símbolo na mitologia grega. Vislumbra duas indagações: por que tal mito é singular?  por que o mito da Cabeça de Medusa e não o de Medusa? Visa elucidar as lições da Psicanálise à discussão de um problema contemporâneo: a desagregação das forças progressistas e afirmativas dos direitos humanos, bem como a das bases legitimadoras da Cultura, que escorrem no ódio, no dissenso, no narcisismo das pequenas diferenças, que dificultam o diálogo plural, necessário à simbolização da diferença e ao seu debate científico. 

Biografía del autor/a

Laéria Fontenele, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Professora Titular da Universidade Federal do Ceará. Coordenadora do Laboratório de Psicanálise da UFC. Diretora do Corpo Freudiano Escola de Psicanálise - Seção Fortaleza. Membro da Academia Cearense de Letras (ACL) e da Academia de Letras e Artes do Nordeste (ALANE) - Fortaleza.

Publicado

2025-10-24

Cómo citar

Fontenele, L. (2025). A Cabeça de Medusa e a interpelação do real pelo pensamento. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 27(especial2), 128–141. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v27nespecial2-1142