Hume sobre a volição e a faculdade da vontade/Hume on volition and the faculty of the will
Resumen
Meu objetivo neste artigo é defender que podem ser atribuídos sentidos distintos para os termos “vontade” e “volição” na filosofia de Hume. Ao contrário das interpretações tradicionais, sustento que Hume não identifica vontade e volição. Inicialmente, apresento argumentos de Hobbes e Locke contra a concepção escolástica sobre a produção de ações voluntárias e defendo que Hume associa-se a esses dois filósofos. A seguir, apresento os argumentos da interpretação tradicional que identifica vontade e volição na filosofia humeana e também algumas objeções feitas a tais argumentos. Por fim, em oposição à interpretação tradicional, defendo que Hume acredita que a vontade pode ser compreendida como a faculdade pela qual produzimos ações voluntárias e que volições são paixões motivacionais em exercício. As paixões motivacionais que produzem ações são volições, que é a percepção pela qual produzimos ações voluntárias.Descargas
Publicado
2013-06-01
Cómo citar
Soares, F. N. A. (2013). Hume sobre a volição e a faculdade da vontade/Hume on volition and the faculty of the will. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 15(1). Recuperado a partir de https://revistas.dwwe.com.br:443/index.php/NH/article/view/23
Número
Sección
Artigos