Destrutividade, sobrevivência, subjetivação

a agressividade como potência de destruição criativa em Winnicott

Autores/as

  • CARLOS AUGUSTO DE OLIVEIRA Peixoto JUNIOR puc-rio

DOI:

https://doi.org/10.59539/2175-2834-v24n1-503

Resumen

Em Winnicott a agressividade é, antes de tudo, sinônimo de atividade e movimento. Recusando-se a interpretar sua emergência em termos essencialistas e deterministas, o autor pressupõe que, mediante a presença de um ambiente facilitador, a agressividade própria à natureza humana pode se desenvolver de maneira saudável, transformando-se em uma experiência mais integrada. Ao longo do presente artigo, pretende-se investigar como esse processo possibilita a transformação da relação com o objeto em uso do objeto, buscando ainda pensar como, através da destruição criativa, uma composição entre os aspectos da vivência subjetiva e da percepção objetiva do objeto tornam-se possíveis. Procura-se mostrar também como, a partir do advento da capacidade de concernimento - fruto da capacidade de sobrevivência do objeto destruído - se estabelece um contato mais consistente com a realidade externa, o qual leva ao pleno reconhecimento da alteridade.

Publicado

2022-06-24

Cómo citar

Peixoto JUNIOR, C. A. D. O. (2022). Destrutividade, sobrevivência, subjetivação : a agressividade como potência de destruição criativa em Winnicott. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 24(1), 17–39. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v24n1-503