Experiência nacional e interpretação: a recepção americana de Heidegger

Autores/as

  • Claudia Drucker

Resumen

Uma comparação entre dois intérpretes americanos de Heidegger, que destaca as premissas e os objetivos comuns a ambos. Dreyfus e Rorty usam o pensamento de Heidegger seletivamente. A autora aponta as dificuldades a que tal leitura leva, e faz uma distinção entre as respostas de Dreyfus e de Rorty. Dreyfus atribui a Heidegger uma má compreensão do seu próprio projeto. Rorty reconhece que suas premissas e objetivos não são heideggerianos, e defende que é legítimo usar uma teoria a serviço do pragmatismo e da democracia. A filosofia, e, por conseguinte, a interpretação, é um modo de esclarecer e legitimar as preferências da comunidade nacional a que pertencemos. A conclusão desse estudo é que Rorty está certo em parte, na medida em que não se pode evitar uma apropriação nacional, seletiva, de uma obra. Mas pode-se e deve-se colocar em questão as premissas e os objetivos que motivam e orientam nossa interpretação. Palavras-chave: Metafilosofia, Sociologia, Eu, História, Política.

Publicado

2024-05-17

Cómo citar

Drucker, C. (2024). Experiência nacional e interpretação: a recepção americana de Heidegger. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 3(1), 61–90. Recuperado a partir de https://revistas.dwwe.com.br:443/index.php/NH/article/view/750