A origem ontoteleológica da metafísica e a teroria aristotélica da substância confirme a lição de Heidegger

Autores/as

  • João Carlos Brum Torres UFRS, UCS

DOI:

https://doi.org/10.59539/2175-2834-v26n1-835

Resumen

O texto é dividido em três partes: a primeira é uma apresentação rápida e parcial da teoria aristotélica da substância, atenta principalmente ao problema colocado pela duplicidade da determinação do objeto da filosofia primeira, que é dito ser tanto o ser enquanto ser, quanto a substância imaterial e imóvel. A segunda parte trata de informar como a dificuldade envolvida nessa dualidade do objeto da filosofia primeira ensejou variações no modo de conciliar esse duplo estatuto da filosofia primeira no helenismo tardio e na Idade Média, variações essas nas quais o apelo ao conceito platônico é constante e central. A terceira parte é uma breve apresentação da argumentação de Heidegger de que tal dualidade determina historicamente o caráter ontoteológico da metafísica e, assim, o processo de entificação do ser. Processo do qual decorre o tratamento, cada vez mais radicalizado, de tudo o existe como a série incontável de objetos sujeitos à manipulação, ao controle e a exploração, cuja figura de conjunto traz consigo, no entanto, o aviso de que há de haver um outro modo de nos colocarmos ante o que existe. Este é o denominado outro início, à meditação do qual Heidegger consagrou sua obra a partir dos anos 30 do século passado. Palavras-chave: Heiddegger; Aristóteles; Ontoteologia; Ser; Substância.  

Publicado

2024-10-07

Cómo citar

Brum Torres, J. C. (2024). A origem ontoteleológica da metafísica e a teroria aristotélica da substância confirme a lição de Heidegger. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 26(1), 79–99. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v26n1-835