Claridade e obscuridade: Heidegger, Levinas e o Deus invisível

Autores/as

  • Marcelo Fabri

Resumen

O artigo examina o par claridade/obscuridade em Heidegger e Levinas. No primeiro filósofo, é a interpretação de Hölderlin que se encontra em questão. No segundo, é toda uma influência de Shakespeare e do judaísmo que é preciso considerar. Sabe-se que o pensamento de Levinas se desenvolve, sobretudo, como crítica ao caráter desumano do Ser e do Sagrado. Esta atitude parece separá-lo radicalmente do elogio da linguagem poética. O artigo ressalta, no entanto, que apesar da notória distância entre os dois filósofos, uma aproximação se torna possível. É que, guardadas as peculiaridades e preferências temáticas, eles terminam se encontrando, no momento em que procuram pensar o existente humano mediante uma fenomenologia da invisibilidade do Deus. Palavras-chave: Claridade, Obscuridade, Sagrado, Ser, Fenomenologia.

Publicado

2024-10-02

Cómo citar

Fabri, M. (2024). Claridade e obscuridade: Heidegger, Levinas e o Deus invisível. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 10(2), 73–88. Recuperado a partir de https://revistas.dwwe.com.br:443/index.php/NH/article/view/931