O sentido do ser e o ser-no-mundo: Heidegger a relação inerente entre mundo e sentido em Ser e tempo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.59539/2175-2834-v27n1-649

Palabras clave:

Heidegger; sentido; ser-no-mundo; existencial; categorial.

Resumen

Na leitura do §32 de Ser e tempo, compreendemos que o sentido não é uma propriedade que pode ser atribuída ao Dasein, mas constitui seu modo de ser. O sentido não é uma coisa articulada “dentro-do-mundo” ou algo restrito ao juízo. O sentido, compreendido de modo propriamente ontológico, não é o sentido ôntico disso ou daquilo ou o sentido de um juízo, mas o articular-se ontológico do ser que nós mesmos somos como ser-no-mundo. A estratégia para exibir a profundidade com que Heidegger apresenta o sentido em Ser e tempo será feita com base na distinção entre o sentido categorial e o sentido existencial que, muito mais amplo que o resultado de um ato judicativo, se articula na abertura de possibilidades do Dasein enquanto ser-no-mundo. Deste modo, evidenciamos a inseparabilidade entre as noções de sentido e mundo em Ser e tempo.

Publicado

2025-08-14

Cómo citar

Paes, G. G. G. (2025). O sentido do ser e o ser-no-mundo: Heidegger a relação inerente entre mundo e sentido em Ser e tempo. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 27(1), 110–134. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v27n1-649