O Filósofo da vida moderna: Baudelaire, Merleau-Ponty, e a Arte da Crítica Fenomenológica
Resumo
Comparo o poeta Charles Baudelaire e o filósofo Maurice Merleau–Ponty como críticos sociais da modernidade a partir do interior da sociedade moderna. Exploro a influência não reconhecida de Baudelaire sobre Merleau–Ponty como uma forma de reler a fenomenologia de Merleau–Ponty. Também examino a poesia de Baudelaire assim como seu ensaio “O pintor da vida moderna”. Embora o ensaio afirme ser uma análise da importância do pintor C. Guys, sustento que pode ser lido como autobiográfico – revelando uma consciência do poeta enquanto crítico social da modernidade. Da mesma maneira, as caracterizações de artistas feitas por Merleau–Ponty revelam muito sobre a sua visão do papel do filósofo como crítico social. Pode–se ler a fenomenologia de Merleau–Ponty como uma arte em vez de como uma ciência das ciências. Finalmente, exploro as implicações políticas dessa fenomenologia baseada na estética. Sustento que há uma profundidade histórica revelada por essa arte fenomenológica do julgamento político que seria negligenciada por qualquer ciência política. Palavras–chave: Arte, Charles Baudelaire, Correspondências, Crítica social, Écart, Maurice Merleau–Ponty, Profundidade, Reversibilidade.Downloads
Publicado
2024-10-02
Como Citar
Davis H. , D. (2024). O Filósofo da vida moderna: Baudelaire, Merleau-Ponty, e a Arte da Crítica Fenomenológica. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 11(2), 153–180. Recuperado de https://revistas.dwwe.com.br:443/index.php/NH/article/view/955
Edição
Seção
Artigos