Antisocial tendency and new diagnosis: the medicalization as alternative to environment flaws
DOI:
https://doi.org/10.59539/1679-432X-v5n2-1200Keywords:
antisocial tendency; ADHD; medicalization; care; discomfort value.Abstract
The proposal of this work is to discuss the present tendency of psychiatry and neurology of stipulating new diagnoses to embrace expressions of antisocial tendency, since the most primitive childhood, leading to the medicalization and the medicamental treatment as the most adequate conduct of “care”. Other resources demand time, patience, involvement, effort, personal projects and institutional modification, and theoretical discussion. When the discomfort is eradicated by medicines, the possibility of comprehending the situation diagnosed as an antisocial tendency is also eliminated as well as its origin, its treatment and possibilities of prevention, and the comprehension of the psychopathology implied, when it exists. As he refers to the antisocial tendency of an individual, not as diagnoses, but being present with a psychosis, or a neurosis, or even with normality, Winnicott recognizes, in this tendency’s origin, a certain degree of deprivation that could be treated with some care provided by the environment. He also highlights “the value of discomfort” of the symptoms as an indicative of this tendency, which has in itself the hope that the needs of this individual can be finally understood and taken care.References
American Psychiatric Association. (2002). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-IV) (4a ed. rev.). Porto Alegre: Artmed.
Amorim, C. (2011). Tratamentos medicamentosos para TDAH: um debate em aberto. Instituto Paulista de Déficit de Atenção – IPDA. São Paulo.
Chauí, M. (2003). A universidade pública sob nova perspectiva. Revista Brasileira de Educação, (24), 5-15.
Coser, O. (2010). As metáforas farmacoquímicas com que vivemos: ensaios de metapsicofarmacologia. Rio de Janeiro: Garamond.
Jonas, H. (1999). Por que a técnica moderna é um objeto para a ética (O. Giaccoia Junior, Trad.). Natureza humana, 1(2), 407-420. (Trabalho original publicado em 1982).
Lima, R. C. (2005). Somos todos desatentos? O TDAH e a construção das bioidentidades. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
Loparic, Z. (2001). Os problemas éticos no tratamento da deficiência física. Boletim de Psicologia – USP, 15(115), 159-168.
Martins, A. L. B. (2008). Biopsiquiatria e bioidentidade: política da subjetividade contemporânea. Psicologia & Sociedade, 20(3), 331-339.
Moysés, M. A. A. (2001). A institucionalização invisível: crianças que não-aprendem-na-escola. Campinas: Mercado de Letras.
Quinet, A. (2002). A ciência psiquiátrica nos discursos da contemporaneidade. In A. Quinet, M. A. Peixoto, N. Viana & R. Lima (Orgs.). Psicanálise, capitalismo e cotidiano. Goiânia: Edições Germinal.
Serralha, C. A. (2011). A psicanálise winnicottiana como aporte no estudo do recrudescimento da agressividade em bebês e crianças pequenas. In S. M. Barroso & F. Scorsolini-Comin (Orgs.). Diálogos em psicologia: práticas profissionais e produção do conhecimento. Uberaba: Editora UFTM. No prelo.
Winnicott, D. W. (1982). A mãe, a professora e as necessidades da criança. In D. W. Winnicott (1982/1964a), A criança e o seu mundo (A. Cabral, Trad.). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. (Trabalho original publicado em 1953[1951]; respeitando-se a classificação Huljmand, temos 1953d[1951]).
Winnicott, D. W. (1982). Que entendemos por uma criança normal?. In D. W. Winnicott (1982/1964a), A criança e o seu mundo (A. Cabral, Trad.). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. (Trabalho original publicado em 1946; respeitando-se a classificação Huljmand, temos 1946c).
Winnicott, D. W. (1990). Os doentes mentais na prática clínica. In D. W. Winnicott (1990/1965b), O ambiente e os processos de maturação (I. C. S. Ortiz, Trad.). Porto Alegre: Artes Médicas. (Trabalho original publicado em 1963; respeitando-se a classificação de Huljmand, temos 1963c).
Winnicott, D. W. (1990). Natureza humana (J. Salomão, Trad.). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1988; respeitando-se a classificação Huljmand, temos 1988).
Winnicott, D. W. (1996). A cura. In D. W. Winnicott (1996/1986b), Tudo começa em casa (P. Sandler, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1986[1970]; respeitando-se a classificação de Huljmand temos 1986f[1970]).
Winnicott, D. W. (1999). A ausência de um sentimento de culpa. In D. W. Winnicott (1999/1984a), Privação e delinquência. (A. Cabral, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1984[1966]; respeitando-se a classificação de Huljmand temos 1984b[1966]).
Winnicott, D. W. (1999). A criança desapossada e como pode ser compensada pela falta de vida familiar. In D. W. Winnicott (1999/1984a), Privação e delinquência (A. Cabral, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1965[1950]; respeitando-se a classificação de Huljmand temos 1965k[1950]).
Winnicott, D. W. (1999). A tendência antissocial. In D. W. Winnicott (1999/1984a), Privação e delinquência (A. Cabral, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1958[1956]; respeitando-se a classificação de Huljmand temos 1958c[1956]).