The future of psychoanalysis: a search for evidence?
DOI:
https://doi.org/10.59539/1679-432X-v10n2-174Keywords:
evidence-based medicine; psychoanalysis; Winnicott; research; science.Abstract
Several countries have already adopted the Evidence-Based Medicine model in order to set the way the resources are going to be spentin public health care. If a medical procedure or treatment has no proof of its efficacy obtained through experimental methods where a sufficient number of patients were tested, their usage is not recommended or approved. In this scenario, psychoanalysis faces a difficulty to present its results in a large scale as this model of science requires. In this article I take Winnicott’s ideas as guidelines to present the critics of other authors about this subject, in order to discuss its applicability. The conclusion is not clear because Winnicott himself has no definitive statement about it. However, we can take for granted that the search for evidence is now a matter of public healt hand not only an internal problem of psychoanalysis. This means that we must strive to improve research in psychoanalysis beyond the individual patient analysis method.References
American Psychiatric Association. (2013). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (5a ed.). Washington, DC: APA.
Bastos, L. A. M. (2002). Psicanálise baseada em evidências?. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 12(2).
Calazans, R., & Lusoza, R. Z. (2012). Sintoma psíquico e medicina baseada em evidências. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 64(1), 18-30.
Dunker, C. I. L., & Kyrillos Neto, F. (2011). A crítica psicanalítica do DSM-IV – breve história do casamento psicopatológico entre psicanálise e psiquiatria. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 14(4), 611-626.
Fontoni, M. R. (2015). A avaliação psicológica de transtornos de personalidade e o uso comparativo dos modelos da sessão II e III do DSM-V: um estudo de caso (Especialização). Fundação para o Desenvolvimento Administrativo, São Paulo, Brasil.
Freud, S. (2010). Introdução ao narcisismo. In S. Freud, Obras completas: introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos. São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1914).
Glass, R. M. (2008). Psychodynamic Psychotherapy and Research Evidence: Bambi Survives Godzilla?. American Medical Association, 300(13), 1587-1589.
Kernberg, O. F. (1975). Borderline Conditions and Pathological Narcissism. (J. Aronson, Ed.). Nova York: Jason Aronson.
Kuhn, T. S. (2000). A estrutura das revoluções científicas (3a ed). São Paulo: Perspectiva.
Kupfer, M. C. M., Jerusalinsky, A. N., Bernardino, L. M. F., Wanderley, D., Rocha, P. S. B., Molina, S. E., Sales, L. M.,… Lerner, R. (2009). Valor preditivo de indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento infantil: um estudo a partir da teoria psicanalítica. Lat. Am. Journal of Fund. Psychopath. Online, 6 (1), 48-68.
Leichsenring, F., & Rabung, S. (2008). Effectiveness of Long-term Psychodynamic Psychotherapy: A Meta-analysis. Journal of the American Medical Association, 300(13), 1551-1565.
Loparic, Z. (1996). Winnicott: uma psicanálise não-edipiana. Percurso, 9(17), 41-47.
Loparic, Z. (2001). Esboço do paradigma winnicottiano. Cadernos de História e Filosofia da Ciência, 11(2), 7-58. Recuperado de http://www.cle.unicamp.br/cadernos/pdf/Zeljko Loparic.pdf
Loparic, Z. (2008). O paradigma winnicottiano e o futuro da psicanálise, Revista Brasileira de Psicanálise, 42(1), 137-150.
Mezan, R. (2007). Que tipo de ciência é, afinal, a Psicanálise?. Natureza Humana, 9(92), 319-359.
Parloff, M. (1982). Psychoterapy Research Evidence and Reimbursement Decisions: Bambi Meets Godzila. American Journal of Psychiatry, 139(6), 718-727.
Pereira, M. E. C. (2009). Pathos, violence and power: the ethical implications of Fundamental Psychopathology. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 12(2).
Pheula, G. F., & Isolan, L. R. (2006). Psicoterapia baseada em evidências em crianças e adolescentes. Canadian Journal Of Psychiatry. Revue Canadienne De Psychiatrie, 34(2), 74-83. Recuperado de http://doi.org/10.1176/appi.ps.57.3.422-a
Winnicott, D. W. (1945). Observation, Intuition and Empathy. In D. Winnicott, Thinking About Children (pp. 16-21). London: Karnac. (Original work published 1996a).
Winnicott, D. W. (1963). Os doentes mentais na prática clínica. In D. Winnicott, O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional (pp. 196-206). Porto Alegre: Artmed. (Trabalho original publicado em 1965b).
Winnicott, D. W. (1964). Roots of agression. In D. Winnicott, The Child, the Family and the Outside World (pp. 232-239). London: Penguin. (Original work published 1964a).
Winnicott, D. W. (1990). Psychoanalysis and Science: Friends or Relations? In D. Winnicott, Home is Where We Start From (pp. 13-20). London: Penguin. (Original work published 1986b).
Winnicott, D. W. (1990). The Price of Disregarding Psychoanalytic Research. In D. Winnicott, Home is Where We Start From (pp. 172-82). London: Penguin. (Original work published 1986b).
Winnicott, D. W. (1996). Yes, but how do we know it’s true? In D. Winnicott, Thinking About Children (pp. 13-18). London: Karnac. (Original work published 1996a).