Significante versus inconsciente, contra-dicções: Ou, antes do signo, a o-posição; no início, a imagem

Autores

  • Manuel Moreira da Silva Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná - Unicentro/PR Sociedade Psicanalítica do Paraná - SPP/PR

DOI:

https://doi.org/10.17648/2175-2834-v22n1-303

Resumo

Este trabalho discute a proposição lacaniana segundo a qual “o inconsciente é estruturado como uma linguagem” e sua fundamentação a partir da Antropologia de Lévi-Strauss. Em vista disso, discute o estatuto do significante (no quadro teórico do signo linguístico) como ser concreto e como representação vazia ou indeterminada, destituída de conteúdo ou significado e o da imagem fundante do mesmo, a qual se impõe como seu pressuposto essencial. Enfim, considera os limites e as contradições do significante para a tematização e a compreensão do inconsciente.

Biografia do Autor

Manuel Moreira da Silva, Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná - Unicentro/PR Sociedade Psicanalítica do Paraná - SPP/PR

Departamento de Filosofia, Filosofia e Psicanálise

Referências

a) Livros

Benoist, Jocelyn 2001: Représentations sans objet. Aux origins de la phénoménologie et de la philosophie analytique. Paris: PUF.

Blumenberg, Hans 2013: Teoria da não conceitualidade. Tradução e introdução de Luiz Costa Lima. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Boulnois, Olivier 1999: Être et representation. Paris: PUF.

Cabas, Antonio Godino 2010: O Sujeito da Psicanálise de Freud a Lacan: da questão do sujeito ao sujeito em questão. Rio de Janeiro: Zahar.

Hegel, Georg Wilhelm Friedrich 1969b: Werke 6. Wissenschaft der Logik, II. Erster Teil. Die objektive Logik, zweites Buch; zweiter Teil. Die subjektive Logik. Frankfurt am Main: Suhrkamp.

Hegel, Georg Wilhelm Friedrich 1969a: Werke 5. Wissenschaft der Logik, I. Erster Teil. Die objektive Logik. Erstes Buch. Frankfurt am Main: Suhrkamp.

Husserl, Edmund 2003: La représentation vide. Sous a direction de J. Benoist et J.-F. Courtine. Paris: PUF.

Lévi-Strauss, Claude 1976: O pensamento selvagem. Tradução de Maria C. da Costa e Souza, e Almir de Oliveira Aguiar. – 2. Ed. – São Paulo: Companhia Editora Nacional.

Lévi-Strauss, Claude 1962: La pensée sauvage. Paris: Plon.

Merlan, Philip 1975: From Platonism to Neoplatonism, 3. edition, rev, Hague: Martinus Nijhof.

Muralt, André de 2008: La apuesta de la filosofia medieval. Estudios tomistas, escotistas ockmistas y gregorianos. Madrid: Marcial Pons.

Saussure, Ferdinand de 1949: Cours de Linguistique générale. Publié par C. Bally et A. Sechehaye, avec collaboration de A. Riedlinger. Quatrième édition. Paris: Payot.

b) Capítulos ou artigos de livros.

Forbes, Jorge 2014: “A análise lacaniana hoje: ingredientes, indicações e modos de usar”. In Forbes, Jorge (ed.) e Riolfi, Cláudia (org.) 2014: Psicanálise: a clínica do Real. São Paulo: Manole.

c) Obras de Freud

Freud, Sigmund 2011: “O Eu e o Id”. In Obras completas (Paulo César de Souza, trad., vol. 16, pp. 13-74). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1923).

Freud, Sigmund 1961: “Die Traumdeutung”. In Gesammelte Werke (Dritte Auflage, vol. II-III, pp. V-635). London: Imago Publishing; Frankfurt am Main: Fischer Verlag. (Trabalho original publicado em 1900).

d) Obras de Lacan

Lacan, Jacques 2003a: “Radiofonia”. In Lacan, Jacques 2003: Outros escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. (Trabalho original publicado em 2001).

Lacan, Jacques 2003b: “Discurso de Roma”. In Lacan, Jacques 2003: Outros escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. (Trabalho original publicado em 2001).

Lacan, Jacques 2003c: “A psicanálise verdadeira e a falsa”. In Lacan, Jacques 2003: Outros escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. (Trabalho original publicado em 2001).

Lacan, Jacques 1998: “A direção do tratamento e os princípios de seu poder”. In Lacan, Jacques 1998. Escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. (Trabalho original publicado em 1958).

Lacan, Jacques 1985a: O Seminário 11. Os quatro conceitos fundamentais da Psicanálise (1964). Trad. M. D. Magno. 2. Ed. Rio de janeiro: Jorge Zahar Editor. (Trabalho original publicado em 1973).

Lacan, Jacques 1985b: O Seminário. 3. As Psicoses (1955-1956). Texto estabelecido por Jacques-Alain Miller. Tradução de Aluísio Pereira de Menezes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. (Trabalho original publicado em 1981).

Lacan, Jacques 1973: Le Séminaire, Livre XI. Les quatre concepts fondamentaux de la psychanalyse (1964). Texte établi par J.-A. Miller. Paris: Éditions du Seuil. (Trabalho original publicado em 1973).

e) Artigo de revista.

Vorsatz, Ingrid 2015: “O sujeito da psicanálise e o sujeito da ciência: Descartes, Freud e Lacan”. Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, vol. 27, n. 2, pp. 249-273.

f) Documentos em meio eletrônico

Lacan, Jacques 1976: “Séance du 14 décembre 1976 / sesión del 14 de diciembre de 1976”. In Lacan, Jacques 1976-1977: L´insu que sait de l´une-bévue s´aile à mourre (1976-1977). [Bilingüe]. Edición basada en la versión D’après Jacques Lacan, publicada en la revista L’UNEBÉVUE 21 (2003-2004), cotejada con el audio de Lacan. Traducción de Graciela Leguizamón, María del Carmen Melegatti y Rafael Perez. Recuperado em 22 de junho de 2018 da Ecole-lacanienne. Disponível em: http://ecole-lacanienne.net/wp-content/uploads/2016/04/14-12-76-linsu.pdf.

Downloads

Publicado

2020-07-03

Como Citar

Moreira da Silva, M. (2020). Significante versus inconsciente, contra-dicções: Ou, antes do signo, a o-posição; no início, a imagem. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 22(1), 15. https://doi.org/10.17648/2175-2834-v22n1-303