Natureza e normatividade na hermenêutica ontológica de Martin Heidegger – parte II

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59539/2175-2834-v12n2-1155

Palavras-chave:

Heidegger; hermenêutica da natureza; indicações formais da vida; normatividade.

Resumo

Na primeira parte do artigo apresentamos algumas críticas à abordagem existencial da natureza e caracterizamos as operações metodológicas fundamentais do programa de uma hermenêutica da natureza esboçado por Martin Heidegger. Nesta parte final, nos concentramos nas indicações formais da articulação dos modos de encontro com a natureza. O ponto central de nossa contribuição é uma caracterização do modo de encontro com a natureza em sentido originário. A natureza em sentido originário aparece no compartilhamento humano com a intencionalidade dos organismos vivos, o que permite falar de um aspecto emergente e retracional da natureza. Por fim, após a consideração da noção de formação de mundo (Weltbildung), indicamos sucintamente a importância da noção originária de natureza para uma interpretação normativa da abertura humana para os sentidos de ser.

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Publicado

2010-10-02

Como Citar

Reis, R. R. dos. (2010). Natureza e normatividade na hermenêutica ontológica de Martin Heidegger – parte II. Natureza Humana - Revista Internacional De Filosofia E Psicanálise, 12(2), 44–76. https://doi.org/10.59539/2175-2834-v12n2-1155

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