O caminho inicial de uma jovem terapeuta diante dos desafios do manejo da transferência: vivências contratransferenciais à luz da clínica winnicottiana
DOI:
https://doi.org/10.59539/1679-432X-v5n1-1236Palavras-chave:
jovem terapeuta; manejo; transferência; vivências contratransferenciais; teoria e clínica winnicottianas; supervisão e formação inicial.Resumo
Este trabalho propõe pensar o início da jornada de uma jovem terapeuta e seu desejo de acertar no manejo da transferência com o paciente a partir de vivências da contratransferência. Baseando-se em interrogações que vão surgindo a cada sessão, e pautadas pela teoria e clínica winnicottianas, propusemo-nos a refletir sobre os caminhos percorridos nessa trajetória de formação em psicoterapia de orientação psicanalítica. Visto que o início da jornada de uma jovem terapeuta é permeado por muitos desafios, destacamos que o primeiro deles é o do lançar-se, de passar pela experiência da escuta: o não saber, o contato com o desconhecido e as tentativas de descobrir e de construir o seu jeito peculiar de ser terapeuta. Portanto, nesta produção é possível extrair um registro escrito sobre o que consiste acompanhar um paciente em psicoterapia e também testemunhar a experiência de ser acompanhada em supervisão.Referências
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